quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Diferimento de Campo Nativo

O diferimento é uma ferramenta, muito, importante que o produtor tem para garantir uma maior oferta de forragem para seu gado.

Segundo Araújo (1965) o diferimento consiste em protelar um pastoreio até que haja terminado a maturação das sementes das espécies desejáveis. Finda a disseminação, a pastagem é novamente ocupada pelos animais até a estação de  crescimento seguinte, quando são retirados, para permitir a germinação e o estabelecimento de novas plantas, garantindo a renovação e o adensamento do stand.

Conforme Sampson (1952), quando a maioria das forrageiras nativas for destruída, a semeadura artificial constitui o único meio de revegetação da área. Mas, nem sempre a degradação chegou a tal ponto em que todas as boas forrageiras desapareceram. Neste caso, a ressemeadura natural das plantas adaptadas geralmente é menos cara e mais efetiva do que a semeadura de espécies substitutivas. Além  disso, pode ser viável em locais onde a semeadura mecânica não é possível, por problemas de declividade, pedregosidade e outros.

Pode-se pensar que deixar o campo vazio seria um sinônimo de improdutividade, porém, quando estudamos, logo percebemos que protelar  um piquete é fundamental para potencializar a produção não só do gado, mas também do campo.

Este artigo tem o objetivo de mostrar algumas vantagens sobre o diferimento de campo nativo.

VANTAGENS DO DIFERIMENTO DE CAMPO NATIVO

Um conceito totalmente incompleto sobre diferimento de campo é que ele serve, apenas, para acumular reservas de pasto para uma determinada época do ano, quando, na verdade, isso é uma das inúmeras vantagens que o diferimento nos dá.

Consequências mais impotantes do diferimento de campo nativo:
- Acumulo de pasto
- ganho compensatório
- aumento das comunidades vegetais (melhoras na qualidade de forragem)
- aumento de rizomas e raízes
- acúmulo de substâncias de reserva
- controle parasitário

A região sul do Brasil, especialmente do Rio Grande do Sul sofre com um inverno rigoroso e conta, também, com alguns fenômenos naturais como a geada. O pasto, naturalmente, sente isso e seu crescimento diminui consideravelmente. Um dos objetivos do diferimento é acumular forragem para esse período crítico que é o inverno. Para isso o campo é esvaziado no início de março até o final de maio, o que permite um ganho de volume de pasto.  A esse método denominamos diferimento de outono. Esse processo faz com que o gado tenha uma mantença ou, até mesmo, ganhe peso em pleno inverno. Vale ressaltar, que no RS a  perda de animais no período de inverno continua a ser de 3% a   5 %, por diversas causas, principalmente por deficiência alimentar.
(BOHRER,2006)

Quando o animal passa por uma carência nutricional em um certo período do ano e, após, recebe uma oferta com maior qualidade, ocorre um fenômeno que denominamos de ganho compensatório. O animal tem uma maior conversão alimentar depois da carência e, consequentemente, um maior ganho de peso. Mas, para que isso ocorra é necessário saber que o gado não poderá perder peso no inverno, e sim ter um ganho de no mínimo 150g por dia. Além disso, a carência não pode ter sido superior a 90 dias. Isso possibilita ao animal um período de compensação em média de 60 dias. A partir daí, o animal passa a apresentar eficiência normal (COSTA, 2006). Com o diferimento de campo nativo é possível fazer com que o gado ganhe 150g ou até mais dependendo do campo. Deve-se enfatizar que, sem ganho ou com perda de peso não existe ganho compensatório total.

Os nossos campos nativos são considerados especiais, uma vez que apresentam um número muito grande de gramíneas e leguminosas (aproximadamente 800 e 200 espécies respectivamente). Com o diferimento as gramíneas conseguem sementar (ressemeadura natural), aumentando a presença e a contribuição das espécies desejáveis na composição botânica. O diferimento em distintas épocas do ano favorece a manifestação das distintas espécies (SILVA 2005).

O diferimento vai além do que podemos enxergar, ou seja, na parte interna do solo, provocando um aumento de raízes e rizomas. Estas tem a capacidade de armazenar nitrogênio consigo; aquela, não deixa o solo se compactar o que, por sua vez, influencia na qualidade da drenagem e evita erosões. O nitrogênio é importante para o crescimento da planta.

O diferimento possibilita às plantas perenes, um período de descanso que permite acúmulo de substâncias de reserva, pois a planta, ao crescer sem o estresse do pastejo, aumenta sua área foliar e com isso consegue absorver mais carbono atmosférico do que o necessário para o crescimento atual. Este excesso de carbono fixado por meio da fotossíntese é então armazenado em órgãos mais permanente das plantas para utilização posterior. Estas reservas é que são utilizadas para garantir a persistência da planta. Por exemplo, isto se dá no inverno ou durante condições desfavoráveis como uma deficiência hídrica prolongada, quando não há área foliar para efetuar a fotossíntese, mas a planta necessita carbono para respirar, mantendo assim suas funções mínimas. Por esta razão, as reservas têm pronunciado efeito na persistência de plantas perenes, além, é claro, de contribuírem também no vigor de rebrota, sobretudo, ao final do período desfavorável (primavera ou fim da seca), ou ainda, após uma utilização excessiva que deixe a planta completamente desfolhada(NABINGER).

O controle parasitário é uma consequência do diferimento, uma vez que 5% dos vermes encontram-se dentro do animal(endoparasitas) e 95%, no campo (NETO,2005). Esses parasitas têm que se hospedar em algum animal para sobreviver e dar continuidade ao seu ciclo de vida. Pode-se pegar o exemplo do carrapato(ectoparasita) que tem um ciclo de 21 dias no animal e, logo cai ao pasto para desovar. Esses novos carrapatos necessitam de um animal para sobreviver (MARTINS), porém, se usarmos o diferimnto, algumas larvas acabarão morrendo, e por conseguinte, a infestação diminui.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É necessário que o produtor tenha consciência de que o descanso dos piquetes ou, até mesmo, um ajuste de carga animal são técnicas muito importantes para o campo, e que uma lotação alta é sinônimo de prejuízos.

O campo nativo não é cuidado, uma vez que há décadas só extraímos seus nutrientes e não pensamos que um dia esse campo vai enfraquecer até que fique inviável para a pecuária extensiva. Então, uma adubação, um diferimento, uma roçada estratégica são técnicas sempre bem vindas.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SILVA, Paulo Henrique; Manejo e melhoraento de campo nativo bovinos de corte; Porto Alegre: 2005. p. 7 - 20
MARTINS. J.R. “Carrapato Bovino” Disponível em: <http://www.carrapatobovino.com/ciclodevidadocarrapato.htm> último acesso em:     16 de maio 2009
COSTA, Eduardo Castro; Desmame e recria bovinos de corte; Porto Alegre: 2006.        p. 36 - 7
BOHRER, Orlando Luiz Maciel; Suplementação e confinamento bovinos de corte; Porto Alegre: 2006. p. 5
NABINGER, Carlos; “Manejo e Melhoramento de Campo Nativo” (No prelo) p. 17 - 8
NETO, O.A.P, Manejo de Ovinos. Porto Alegre: 2005. p.74




Autores:

CRUXEN, Claudio Eduardo dos Santos
Estudante de Tecnologia em Agropecuária: Agroindústria pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – Sant’Ana do Livramento. E-mail: claudio-cruxen@uergs.edu.br

RAMOS, Clovis Balbino
Eng. Agrônomo formado pela Universidade Federal de Santa Maria
CREA: 58045

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Preste atenção no tratamento da Água.

Fundamentos técnicos e conceituais para a
realização de inspeções sanitárias em sistemas
e demais soluções de abastecimento de água

Qualidade da água para consumo humano
O conceito de qualidade da agua relaciona-se a seu uso e caracteristicas por ela apresentadas,
determinadas pelas substancias presentes. A cada uso corresponde uma qualidade
e quantidade, necessarias e suficientes. Seu padrao de potabilidade e composto
por um conjunto de parametros que lhe confere qualidade propria para o consumo
humano.
Água potável é aquela que pode ser consumida sem risco à saúde e sem
causar rejeição ao consumo.
Em tese, do ponto de vista tecnologico qualquer agua pode ser tratada, porem nem
sempre a custo acessivel. Dai decorre o conceito de tratabilidade da agua, relacionado a
viabilidade tecnico-economica do tratamento, qual seja: dotar a agua de determinadas
caracteristicas que permitam ou potencializem determinado uso. Assim, agua potabilizavel
e aquela que em funcao de suas caracteristicas
condições de potabilidade mediante processos de tratamento viáveis do ponto de vista
tecnico-economico.
Porem, o tratamento da agua em si nao garante a manutencao da condicao de potabilidade,
haja vista que sua qualidade pode se deteriorar entre o tratamento, reservacao,
distribuicao e consumo. Cabe tambem destacar que varias substancias, como metais
pesados e agrotoxicos, nao sao efetivamente removidas em processos convencionais de
tratamento, bem como alguns organismos patogenicos de dificil remocao e deteccao
em aguas tratadas – como os protozoarios.
in natura pode ser dotada de
Qualidade da água bruta, tratamento da água e qualidade da água tratada
são variáveis interdependentes.
Secretaria de Vigilância em Saúde /MS
| 17
Inspeção Sanitária em Abastecimento de Água
O padrão brasileiro de potabilidade e composto por:
• padrao microbiologico;
• padrao de turbidez para a agua pos-filtracao ou pre-desinfeccao;
• padrao para substancias quimicas que representam risco a saude (inorganicas,
organicas, agrotoxicos, desinfetantes e produtos secundarios da desinfeccao);
• padrao de radioatividade;
• padrao de aceitacao para consumo humano.
Na visão da OMS, os riscos à saúde impostos pelas substâncias químicas
(de efeito crônico e longo prazo, por vezes não muito bem fundamentados
do ponto de vista toxicológico e epidemiológico) não devem ser comparados
aos riscos microbiológicos de transmissão de doenças (de efeito
agudo e curto prazo, inquestionáveis e de grande impacto). Em termos
gerais, guardada a importância relativa e específica de cada um, a garantia
da qualidade microbiológica da água deve receber prioridade.
A potabilidade da agua e aferida pelo atendimento simultaneo dos valores maximos
permitidos (VMP – concentracoes-limite) estabelecidos para cada parametro.
A avaliacao da qualidade da agua para consumo humano deve superar o mero controle
laboratorial para verificar o atendimento ao padrao de potabilidade, pois do ponto
de vista do gerenciamento de riscos a saude sao varias as limitacoes:
• a amostragem para o monitoramento da qualidade da agua baseia-se em principio
estatistico/probabilistico, incorporando, inevitavelmente, uma margem de
erro/incerteza;
• a qualidade microbiologica da agua bruta, tratada e distribuida pode sofrer alteracoes
bruscas e nao detectadas em tempo real;
• por razoes financeiras, limitacoes tecnico-analiticas e necessidade de respostas
ageis, no controle microbiologico da qualidade da agua usualmente recorre-se
ao emprego de organismos indicadores; entretanto, reconhecidamente nao existem
organismos que indiquem a presenca/ausencia da ampla variedade de patogenos
possiveis de serem removidos/inativados ou resistirem/trespassarem os
diversos processos de tratamento da agua (Bastos
• do ponto de vista quimico, os limites de concentracao adotados internacionalmente
muitas vezes partem de estudos toxicologicos ou epidemiologicos com
elevado grau de incerteza, arbitrariedade ou nao representatividade; alem disso,
nao ha como assegurar o desejavel dinamismo e agilidade na legislacao para
corrigir valores de VMP ou incluir/excluir parametros.
et al, 2000).
18
| Secretaria de Vigilância em Saúde /MS
Inspeção Sanitária em Abastecimento de Água
Por tudo isso, merecem destaque as seguintes observações:
• O controle da qualidade da agua, baseado unica e exclusivamente em analises
laboratoriais de amostras, ainda que frequentes, nao constitui garantia absoluta
de potabilidade.
• A adocao de boas praticas em todas as partes constituintes e etapas dos processos
e sistemas de produção e abastecimento de agua, bem como a vigilancia epidemiologica
e a associação entre agravos a saúde e situações de vulnerabilidade
dos sistemas e soluções de abastecimento de agua são tão importantes quanto o
controle laboratorial.
Na visão da OMS, o recurso a ferramentas de avaliação e gerenciamento
de riscos, aplicadas de forma abrangente e integrada, desde a captação
até o consumo, constitui a forma mais efetiva de garantir a segurança da
qualidade da água para consumo humano (WHO, 2004).
By Aline Bitante.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Olha aii Vamos tomar conhecimento!!!! Próximo semestre chegando.

Sustentabilidade....
Este conceito de sustentabilidade vem sendo ampliado. Por exemplo, no documento Ciência & Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável, elaborado a pedido do Ministério do Meio Ambiente (MMA), são consideradas as seguintes dimensões de sustentabilidade:
1. Sustentabilidade social: ancorada no principio da equidade na distribuição de renda e de bens, no principio da igualdade de direitos a dignidade humana e no principio de solidariedade dos laços sociais.
2. Sustentabilidade ecológica: ancorada no principio da solidariedade com o planeta e suas riquezas e com a biosfera que o envolve.
3. Sustentabilidade econômica: avaliada a partir da sustentabilidade social propiciada pela organização da vida material.
4. Sustentabilidade espacial: norteada pelo alcance de uma equanimidade nas relações inter-regionais e na distribuição populacional entre o rural/urbano e o urbano.
5. Sustentabilidade político-institucional: que representa um pré-requisito para a continuidade de qualquer curso de ação a longo prazo.
6. Sustentabilidade cultural: modulada pelo respeito à afirmação do local, do regional e do nacional, no contexto da padronização imposta pela globalização.

Gerenciamento e tratamento de resíduos sólidos urbanos e industriais. Prof. Denize Dias de Carvalho
Geralmente o gerenciamento interno é de exclusividade da empresa, mas o externo, muitas vezes, fica por conta de empresas contratadas, o que dificulta o trabalho da empresa sendo a mesma responsável por todas as fases. O conhecimento do responsável pela manipulação, remoção, transporte, armazenamento, disposição e controle dos resíduos sólidos também é indispensável. Outro fator vital é a questão do cumprimento da legislação pertinente e dos objetivos traçados pela empresa, para assegurar esse programa de gerenciamento. Com relação ao gerenciamento de resíduos sólidos é necessário, inicialmente, a identificação da fonte de geração com qualificação e quantificação através da caracterização por amostragem, análise e classificação. Após essa fase inicial, o procedimento abrange as seguintes etapas (Araújo, L.S., 2001): 1. Medidas preventivas: Geração da menor quantidade possível minimização na geração; Segregação em local adequado para evitar a diluição dos materiais pelas águas de chuva e que fiquem dispostos ao tempo; Rótulos e etiquetas para a identificação; Separação dos resíduos entre si, para evitar a contaminação dos menos perigosos com os outros e para que não ocorram reações químicas entre os diferentes materiais. Medidas corretivas Identificação do tipo de tratamento a ser utilizado. As diretrizes para o tratamento de resíduos consiste em : Definição de processos de produção, tendo em vista as características qualitativas e quantitativas dos resíduos resultantes; Desenvolvimento dos estudos de tratabilidade para avaliação dos possíveis tratamentos; Conceituação dos processos tendo-se em vista a eficiência de remoção de poluentes e o impacto que irão provocar ao meio ambiente. Identificação das empresas que realizarão serviços de tratamento, análise e transporte; Elaboração de um plano de tratamento que é enviado ao Órgão Ambiental, junto com o laudo de caracterização do resíduo, para que o Órgão emita a autorização; Transporte do resíduo por uma empresa devidamente licenciada, que terá a responsabilidade de encaminhar, junto com o resíduo, a documentação necessária; Recebimento do resíduo pela empresa de tratamento, retirada de uma amostra testemunha e pesagem; Tratamento; Emissão do comprovante de destinação final do resíduo emitido pela empresa; Arquivamento por um período de 5 anos das notas fiscais de transporte e do comprovante de destinação final do resíduo.

Ler tudo sobre a disciplinas que estão por vir.
By Aline Bitante.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


Amigas são assim...para toda hora todo momento e todo instante.. até p/ chorar juntas heheh..
Adoro vcs!!!!
By Aline Bitante

Horario do 6/semestre

Tecnologia em Agroindústria( 6 Semestre) -Noite

Segunda-feira:*Sustentabilidade e Desenvolvimento Regional (Profe .Anor)
                      *Sustentabilidade e Desenvolvimento Regional (Profe .Anor)
                      *Gestão e Tratamento de Resíduos Agroindustriais (Prof.Lopes)
                      *Gestão e Tratamento de Resíduos Agroindustriais (Prof.Lopes)

Terça-feira: *Informática 1 (Profe.Anor)
                   *Informática 1 (Profe.Anor)
                   *Gestão e Tratamento de Resíduos Agroindústriais( Profe.Lopes)
                   *Gestão e Tratamento de Resíduos Agroindústriais ( Prof.Lopes)

Quarta-feira::*Sustentabilidade e Desenvolvimento Regional (Profe .Anor)
                      *Sustentabilidade e Desenvolvimento Regional (Profe .Anor)
                      *Gestão e Tratamento de Resíduos Agroindustriais (Prof.Lopes)
                      *Gestão e Tratamento de Resíduos Agroindustriais (Prof.Lopes)

Esta previsto o início das aulas para o dia 28/fevereiro.... mas  pode mudar...
Oque vamos fazer quinta e sexta!!! rsrsrsrs
By Aline Bitante

Rematriculas e inicio das aulas

 Gente...as rematriculas serão a partir do dia 07 de fevereiro e irão até o 20 do mesmo mês.
Podem ser realizadas através do site http://www.uergs.edu.br/, ou pela secretaria da universidade.
Lembrando que temos que ficar alerta a quebra de disciplina.
Por isso aconselhamos passar na secretaria da unidade para verificação..
As aulas iniciam no dia 28 de fevereiro, com o professor Aluisio e com o professor Lopes.

Duvidas, sugestões, reclamações; deixem seus recados.
Forte abraço

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Na UERGS tudo acontece... passamos por varios momentos ruins e bons,alguns inesqueciveis..para não dizer até saudosos,professores que passaram pela Uergs e deixaram muitas saudade..
Agora estamos ai mais um ano começando,com esperança de que tenhamos aula com semestres normais ,o que realmente acontece na uergs é as aulas " quase por telepatia" mas todo mundo aprende quase Autodidatas  hehehe ,mas é assim mesmo que vamo que vamo e dele que dele..
AGORA ..PEDE P/ SAI....HEHEEHEHH
By Aline Bitante

Controle de qualidade na Indústria de Alimentos..

Controle de qualidade na Indústria de Alimentos.

A crescente preocupação que o tema qualidade de alimentos tem despertado é notória e, concomitantemente, várias ferramentas de gestão da qualidade têm sido criadas e utilizadas na expectativa de atender a quesitos de idoneidade em respeito ao consumidor, para oferecer um produto seguro e, ao mesmo tempo, contemplar as exigências de comercialização, principalmente as de exportação, nas quais os critérios são bem mais rigorosos. Além destes pontos, há também a diminuição de custos, gerada pela redução de perdas e otimização da produção, dentre outros benefícios.
Das ferramentas disponíveis podemos citar as BPF (Boas Práticas de Fabricação), PPHO (Procedimentos
Padrão de Higiene Operacional), MRA (Avaliação de Riscos Microbiológicos), Gerenciamento da Qualidade (Série ISO), TQM (Gerenciamento da Qualidade Total) e o Sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle). Este último tem sido amplamente recomendado por órgãos de fiscalização e utilizado em toda cadeia produtiva de alimentos, por ter como filosofia a prevenção, nacionalidade e especificidade para controle dos riscos que um alimento possa oferecer, principalmente, no que diz respeito à qualidade sanitária; este alvo do sistema justificase, pois por mais que sejam aplicados métodos de controle, os microrganismos estão tornando-se cada vez mais resistentes e, muitos que já eram considerados como sob controle , voltamna definição de emergentes e reemergentes e representam principalmente, um perigo para crianças, idosos e pessoas debilitadas clinicamente. O sistema APPCC da sigla original em inglês HACCP
(Hazard Analisys and Critical Control Points) teve sua origem na década de 50 em indústrias químicas na Grãbretanha
e, nos anos 60 e 70, foi extensivamente usado nas plantas de energia nuclear e adaptado para a área de alimentos pela Pillsbury Company, a pedido da NASA, para que não houvesse nenhum problema com os astronautas
relativo a enfermidades transmitidas por alimentos (ETA) e equipamentos (migalhas de alimentos) em pleno vôo.Listeria monocytogenes e Salmonella sp e ao Staphylococcus aureus, que causa intoxicação (ALMEIDA, 1998; BRYAN, 1992; FRANCO & LANDGRAF, 1996). Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, muitos esforços têm sido empregados com o objetivo de evitar a ocorrência dessas doenças,Termos Relacionados As ferramentas de gestão da qualidade como 5S, e de garantia da qualidade (BPF, PPHO), embora consideradas de caráter genérico, são indispensáveis como pré-requisitos para o sistema APPCC e, a série ISO 9000, é uma ferramenta de controle de processos e gestão da qualidade, por isso, necessita do sistema APPCC como complemento para a segurança sanitária.
Antes da implantação do sistema APPCC, dois prérequisitos se fazem necessários, as BPF e os PPHO ou POP.
A Portaria 1428 do Ministério da Saúde (MS), Brasil (1993), define Boas Práticas de Fabricação como normas
e procedimentos que visam atender a um determinado padrão de identidade e qualidade de um produto ou
serviço e que consiste na apresentação de informações referentes aos seguintes aspectos básicos: a) Padrão de
Identidade e Qualidade PIQ; b) CondiçõesAmbientais; c) Instalações e Saneamento; d) Equipamentos e Utensílios;
e) Recursos Humanos; f) Tecnologia Empregada; g) Controle de Qualidade; h) Garantia de Qualidade; i)Armazenagem; j) Transporte; k) Informações ao Consumidor; l) Exposição / Comercialização; m) Desinfecção / Desinfestação.check-lists.o 275 da Anvisa (MS),o10 de 22/05/2003- MAPA) que institui o programa PPHO
A Portaria 368, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), Brasil (1997), aborda
especificamente as BPF aprovando o Regulamento Técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas
para estabelecimentos industrializadores de alimentos, onde são estabelecidos os requisitos essenciais de higiene
para alimentos destinados ao consumo humano. A Portaria 326 de 1997 da Secretaria de Vigilância Sanitária (Anvisa) ligada ao MS exige para estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos, o manual de BPF e sugere os PPHO para que estes facilitem e padronizem a montagem do manual de BPF, a mesma exigência é feita na Portaria 368 do MAPA .
Os PPHO (Procedimentos Padrão de Higiene Operacional) do inglês SSOP (Standard Sanitizing Operating Procedures) são representados por requisitos de BPF considerados críticos na cadeia produtiva de alimentos. Para estes procedimentos, recomenda-se a adoção de programas de monitorização, registros, ações corretivas e aplicações constantes de
Os PPHO preconizados pelo FDA (Food and Drug Administration) constituíam, até outubro de 2002 a
referência para o controle de procedimentos de higiene, até que em 21/10/02 a resolução de n
criou e instituiu aqui no Brasil os POP (Procedimentos Operacionais Padronizados) que vão um pouco além do
controle da higiene, porém, não descaracterizam os PPHO, que continuam sendo recomendados pelo MAPA,
inclusive em recente resolução de maio de 2003 (Resolução n
a ser utilizado nos estabelecimentos de leite e derivados que funcionam sob regime de inspeção federal, como etapa
preliminar de programas de qualidade como o APPCC. Às vezes, o que tem sido feito é o acréscimo dos itens que
faltam nos PPHO em comparação aos POP (5,7,8), enumerando-os como PPHO 9, 10, e o que for mais necessário, mas ambos (PPHO e POP que são instrumentais), vão dar suporte à confecção do mesmo manual de boas práticas que é documental.
PPHO: 1- Potabilidade da água
2- Higiene das superfícies de contato com o produto
3- Prevenção da contaminação cruzada
4- Higiene pessoal dos colaboradores
5- Proteção contra contaminação do produto
6- Agentes tóxicos
7- Saúde dos colaboradores
8- Controle integrado de pragas
POP:1-Higienização das instalações, equipamentos,
móveis e utensílios
2-Controle da potabilidade da água
3- Higiene e saúde dos manipuladores
4- Manejo dos resíduos
5-Manutenção preventiva e calibração de
equipamentos
6- Controle integrado de vetores e pragas urbanas
7- Seleção das matérias-primas, ingredientes e
embalagens.
8- Programa de recolhimento de alimentos
Os PPHO ou os POP e as BPF, vão dar o suporte necessário para que o sistema APPCC não desvie do seu
objetivo de ser focal e, possa agir em pontos cruciais, onde as ferramentas anteriores não conseguiam atuar, porém,
elas vão auxiliar muito na redução de custos e esforços.
Observa-se também que os POP contemplam alguns itens
do manual de boas práticas, sendo um pouco mais abrangente que os PPHO. Tanto a Portaria 1428 (MS),
quanto a 46/98 (MAPA), preconizam os mesmo quesitos para BPF, com pequenas diferenças.
(Pesquisas feita na internet em varias páginas, e trabalhos de varias universidades, mais para esclarecimento)

BPF, PPHO e POP
O problema de migalhas foi resolvido com o uso de embalagens especiais e, de possíveis ETA, com a utilização
do sistema APPCC, que por mostrar-se altamente preventivo, evita a falsa sensação de segurança de produtos
que eram, até em tão, inspecionados lote a lote por análises microbiológicas, sendo esta a única garantia dada por
outras ferramentas de controle de qualidade. Notificações em todo mundo revelam o surgimento de novo panorama epidemiológico, que se caracteriza pela rapidez de propagação, alta patogenicidade e caráter cosmopolita dos agentes patogênicos, com especial destaque aos infecciosos,
tradicionalmente, por meio de visitas de inspeção sanitária e análises microbiológicas. Entretanto, os altos índices de
ocorrência de surtos de toxinfecção alimentar indicam a ausência de controles sistemáticos que garantam,  ermanentemente, a segurança sanitária desejável (FDA, 1997). Hoje em dia, soma-se a isso a constante ameaça de
bioterrorismo, que tem preocupado, principalmente, os EUA.
Microrganismos altamente patogênicos podem ser veiculados por alimentos e bebidas e, o sistema APPCC, atualmente, é a
única ferramenta que trabalha no caminho da prevenção.
By Aline Bitante.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Slides de fotos dos alunos de tecnologia em agroindustria da Uergs/Livramento







By Aline Bitante.

Conservação de Alimentos

Conservação de alimentos é o conjunto dos métodos que evitam a deterioração dos alimentos durante um período mais ou menos longo, que é conhecido como o tempo de prateleira.
Alguns destes processos fazem parte das técnicas agrícolas, pesqueiras ou pecuárias e têm que ver com as formas de obter e acondicionar os produtos, evitando perda de qualidade; uma das técnicas mais antigas e conhecidas é a secagem dos grãos de cereais ou legumes a seguir à colheita. Outros fazem parte das técnicas culinárias, como a conservação de frutas com açúcar, a preparação de enchidos ou os picles. Outros ainda, são processos industriais, relativamente recentes, como a pasteurização do leite ou o enlatamento.
O objetivo principal destes processos é evitar as alterações provocadas pelas enzimas próprias dos produtos naturais ou por microrganismos que, para além de causarem o apodrecimento dos alimentos, podem produzir toxinas que afectam a saúde dos consumidores. Mas também existe a preocupação em manter a aparência, o sabor e conteúdo nutricional dos alimentos.

Rematriculas Uergs 2011

2011/1 Período de Matrículas Online, Trancamentos Totais e Destrancamentos nas Unidades, 07/fev a 20/fev DISCENTES

Maiores informções pelo fone 55 3244 1440.

Não esqueçam....abraços

Terceira melhor do estado!!!!

A Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) ficou na terceira colocação no estudo indicativo da qualidade de  instituições de ensino de graduação divulgado em 13 de janeiro de 2011, relativo ao ano de 2009.
Realizado desde 2007, pelo Ministério da Educação (Mec) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Índice Geral de Cursos (IGC) é um indicador de qualidade de instituições de educação superior, que considera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação.
Foram classificadas 1.793 instituições, entre universidades, centros universitários e faculdades brasileiras.
Numa escala de pontuação de 1 a 5, os cursos de graduação oferecidos pela Uergs atingiram média de 3,4870,  representando nota quatro. No Rio Grande do Sul, apenas duas universidades atingiram a nota máxima de cinco pontos (sendo que no país, apenas 25 fizeram esta pontuação), ficando a Universidade Estadual classificada como a terceira melhor nota entre as Universidades no Estado. As outras duas foram a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.(UFCSPA) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Rematriculas...

Oi povo...
So pra avisar... Não podemos esquecer das rematriculas...

sábado, 15 de janeiro de 2011

O Inicio...

Sejam todos bem vindos ao nosso espaço...
Neste blog serão atualizadas todas as atividades, pesquisas, curiosidades sobre Técnologia dos Alimentos, processamentos, conservação, fermentação, produção, controle de qualidade, máquinas e equipamentos; enfim todo o processo desde a matéria-prima até o consumidor final.